Miguel Ângelo

Quem sou eu

terça-feira, janeiro 10, 2006



São entulhos ouvidos ao monte,
De fonte partida em barulhos,
Mergulhos.
Estes que oiço por de traz da porta cortam raciocínios riscados em eficácia,
Cortam cruzes demais esperando luzes em recompensa real.
È anormal,
Tais bocas que cheiram a má noticia de jornal,
Que ainda escavam buraquinhos fictícios,
Malefícios pessoais.
São apenas ferrugentos tais olhos rabugentos que as rosas não vêm passar,
Não vêm caçar pensamentos alguns.
São bolas de pêlo andantes que não sabem porquê amantes,
Não sabem porque antes, e agora barulho fazem soar,
Entulho de se cheirar e escorregar em solo firme…





Miguel Ângelo