Miguel Ângelo

Quem sou eu

quarta-feira, outubro 05, 2005



E quando uma grande bola escura não para de rodopiar?...
Ela vem rebolando,
Deitando meu ego ela vem destruindo.
Não sabe, rebola.
É bola que cola e custa sair,
É bola que molha e custa secar,
A bola esmigalha
A minha malha que sem linhas cozi,
A minha malha que sempre vesti, despi.
Que anexo de bola que roda e que enche
Que farta, desenche.
Que vai e que fica sentada,
Cruzada apertada sugando fiozinhos de luz.
Guiada ou guiando a bola prossegue,
Despede e despista
Sem despir o cendal que fede de censo, incenso.
E podre de se enunciar,
" tapadeira " de sonhar, porque o mar não sabe.
Porque a bola rebola, e se voa não fica p'ra bica que à tanto planeou.
São envios "negrões",
Tufões.
É a bola que faz esta cena de "paz",
Que um dia um rapaz...

(tenciona pintar...)

Miguel Ângelo

3 comentários:

Anônimo disse...

único

Anônimo disse...

Que previlégio,já li antes de aqui estar....
Espero que a "bola" que "rebola" na tua vida me apanhe e me enrole e role mt mais ainda....até eu já não puder sair!
Fazes falta ao mundo...e que o diga o meu mundo...

Anônimo disse...

a bola tem mola que cola na cartola que faço de meu chapéu,
tem cores de amores, sabores, flores que chovem do céu...
é saltitona a bola, é atleta, replecta de neta mimada;
tem interior buraco, fraco feito saco que rebenta quando tem muita tralha...e a malha?? ficou pelo caminho, e foi cara!
**bjões..meu amor..enche.te de bolas, que eu encho.me de ti..**********************
eneida