Miguel Ângelo

Quem sou eu

quarta-feira, outubro 12, 2005




Nasce o sol que afogenta os seres escondidos de sombras e tempos que a noite traçou, e os lençois sabem a mentol...
Depois do abafo das cores que a lua alta e escondida deixou para que a força fosse perfeita,
depois do intenso grito que A ousadia desejou,
depois de uma luzinha inegualável ter emigrado de prazer, dançando molhada, escorregando deitada, beijando fechada, gritando calada, esperando que o tempo não urgi-se.
Pelas rugas mais decadentes da janela do lugar, a luz entra sem perguntar.
A mesma rasga um sorriso no enocente, que abre de mansinhu as palpebras soadas de alegria.
O outro, perde as palpebras no escuro do silêncio. Não dá conta que a emoção trouxe um passo do visinho.
Uma nova luz,
um novo deslizar,
Novos sons que os dois ouviram cantar, e os lençois sabem a mentol...


Miguel Ângelo

3 comentários:

Anônimo disse...

Oix M..

Sabes k ADORO as tuas fotos...são sempre c mto sentimento...e esta é mais um desses exemplos!!

K mais tenho a dixer a n ser p continuares a ter esse espirito de «artista»..

Beijão
Mags

Anônimo disse...

brisa fresca que me aquece, entrando pelas camisas de lã que ele teceu como se fossem cabelos trançados de uma só vez...
brisa fria a que respiro com todos os olhos mas sem medo do que fiz para trás daquele muro lilás, verás como auqeles dedos que te arrepiam já não são os mesmos, quem é ela afinal?
que canta sem ritmo na voz e passo no pé, que nada em nuvens de aço e adora, chora, mora onde quer...
bjinho fofo meu lindo...doru tu mtmt**********eneida

Anônimo disse...

Leio, e releio....não me canso.
Que dádiva inegualvél! Escreve pregueja tudo o que sentes, sentiremos os mesmo, é forte o que dizes....As minhas palpebras por mais soadas não fecham.........luzinha de mim...
Alfurreca