Miguel Ângelo

Quem sou eu

sexta-feira, fevereiro 10, 2006






Aos cantos do mundo o eixo dispara.
São gritos guardados nos braços do céu,
Pedaços de corda louvados em verso.
Soluços amargos,
Engole.

Enroles uivado na sombra da carne,
Heranças no sangue.

È grande o Inverno que ensopa as palavras,
Risquinhos gelados que rodam gigantes
Como dantes os ventos rimavam,
Como dantes as portas abriam e o sorriso era menos criado,
Instinto falhado nos tempos de agora.

Aos cantos do mundo amachucam-se vidas.

São choques presentes no saco de embalo,
Balanços pingados aos poros caídos.
São quedas constantes na bolha envolvente.

Envolve-te.
Miguel Ângelo

4 comentários:

Anônimo disse...

roturas totais em paredes simplesmente sonoras...

"...umaparde."

Boa sorte!

REBEL

Anônimo disse...

Lindo, como sempre*

Anônimo disse...

Bem,eu ja tinha dito que tinhas um optimo blog e pra continuares assim, mas, agora que tive mais tempo a ver, não só és dotado para escrita os teus textos/poemas sao fantásticos.
Quanto a parte gráfica, isto é, as fotos estão demais. As Paisagens e as modelos femininas que aparecem sao muito lindas ... bem continua a postar.. fika bem

Anônimo disse...

bem a muito tempo k nao falavamos..
ja tinha saudade de ler akilo k tu escrevias e k volta e meia me mandavas...
smp adorei e continuo a gostar!
bem agente vai se falando por ai ;)
continua assim,
n te estrages....**