Miguel Ângelo

Quem sou eu

quinta-feira, junho 22, 2006

(Aconselho, para uma leitura mais sabora o acompanhamento da música Cheers Darlin de Damien Rice)

Entre pedaços de chuva e linhas amanhecidas desertamos o corpo e unimo-lo a um sossego secular. Encostamo-nos ao mar…a circunstância crescia com o sol, e o silêncio parecia afastar-se com o beijo da gaivota, com a espuma importada dos confins, confins sagrados de certo.
Formamos figuras à sombra do mar, do ar, entramos na palavra saudade. Ininterruptos são os deslizes que temos no tempo, são promessas douradas.
Trespassam rumores do primeiro homem, “ amor foi, é, são “, desordens na fúria do sangue, um bosque de vento perfeito. Lentamente beijamos o mar, beijamos o suficiente para as pedras voltarem…
Miguel Ângelo

Um comentário:

Anônimo disse...

tentei, e continuo a tentar preceber tamanha complexidade de imagens do teu (bastante belo) texto.
mas é dificil, tvz pla complexidade autocriada do autor...
mas passas de uma aproximaçao com o mar, k depois te traz lembrança, e num climax traz confusao para no final o beijar...
mas afinal kem é tal Mar k traz tanto tormento ao teu porto?

Bj, dorut puto ;)**