Miguel Ângelo

Quem sou eu

sábado, setembro 01, 2007



Peguei nos fios do teu pensamento e foi difícil tecer.
Esbates o volume,
Consegues afundar os montes na imensidão dos teus enleies,
Alimentas de palha as agulhas que te desejam,
Picas-te.
Ouviste o rasgar
Quando apenas seria uma fricção espontânea,
Pedi uma sombra mais larga e tu estendeste as copas até te tornares a manta mais sufocante.

As traças em ti não reclamam solidão.

Voas muito perto das tuas cores,
Cortas a respiração aos suspiros da imaginação.
Pedras no teu bolso que deixas ficar,
A intenção torna-se o teu lugar.
Miguel Ângelo

4 comentários:

... disse...

És um criminoso também. Que como outros, escondem uma criança esquecida numa imensa redoma visceral.
E fio tão bom ler-te!

Anônimo disse...

admiro-te simplesmente

Anônimo disse...

Ora

Che ora è? Sicuramente tu non hai lo stesso orologio di me, l'ora non e la stessa. Ho voglia di invitarti nel paradiso che é mio, ma quanto puo durare il tuo viaggio verso me? Forse, la vita non é una questione di ore, i minuti, loro, sono sempre i stessi per tutti e in tutto il mondo. Forse allora posso incontrarti sul cammino dei minuti. Sono piu corti ma tanto piu intensi. E i minuti con te sono preziosi. Ti voglio ringraziare di darmi quel minuto della tua vita, spero ce ne saranno tanti altri, luninosi, veri, semplici. Come te. S.

Anônimo disse...

Inspiras-te onde? Na lua cheia, no som da chuva ou no mar? Normalmente inspiro-me ao som da chuva, quando não chove, inspiro-me naquilo que sinto.
Desculpa a invação.

Matilde Amaral.
www.fotolog.com/escuramente.