Padecemos de forma elegante e subtil.
A penumbra dos raios solares vai afectando a cidade,
Esta noite não houve chuva, o rio não “tá di saco cheio”,
Os robôs flutuantes passam igualmente, voltam as gaivotas.
Vão passando os primeiros comboios, existem camas de pedra ou de madeira,
Já não se vê o fumo dos cigarros,
Acabou o bolo de chocolate,
Ainda sinto tudo e padeço contigo de forma engenhosa.
Um excesso de rotina apazigua
O sono que foi degolado.
Enrolam-se no corpo as linhas desenroladas, arrumam-se arrumadas as bagunças balançadas.
Já não há tempo de novo, e ainda agora voltou a nascer.
O perfume espirra de segredo, sente-se a prancha de primeira saída.
Humedecida a pele de carisma matinal,
sobem desafios à mente e eu desço os primeiros degraus.
Orvalho e aragem de prisma banal,
Coragem,
Corrida,
Mirada,
Jornal.
Sinais sonoros ensopados diariamente sem pormenor,
Pressas despercebidas,
Um expresso navegar para o outro lado.
A vista de pedra não pede atenção,
Passamos bem rente no meio das gentes que dizem que não,
Um tanto ou quanto multidão,
São cores e corpos que vão e regressam.
Padecem as mentes,descontentes, que trazem de volta as horas que foram.
A penumbra dos raios solares vai afectando a cidade,
Esta noite não houve chuva, o rio não “tá di saco cheio”,
Os robôs flutuantes passam igualmente, voltam as gaivotas.
Vão passando os primeiros comboios, existem camas de pedra ou de madeira,
Já não se vê o fumo dos cigarros,
Acabou o bolo de chocolate,
Ainda sinto tudo e padeço contigo de forma engenhosa.
Um excesso de rotina apazigua
O sono que foi degolado.
Enrolam-se no corpo as linhas desenroladas, arrumam-se arrumadas as bagunças balançadas.
Já não há tempo de novo, e ainda agora voltou a nascer.
O perfume espirra de segredo, sente-se a prancha de primeira saída.
Humedecida a pele de carisma matinal,
sobem desafios à mente e eu desço os primeiros degraus.
Orvalho e aragem de prisma banal,
Coragem,
Corrida,
Mirada,
Jornal.
Sinais sonoros ensopados diariamente sem pormenor,
Pressas despercebidas,
Um expresso navegar para o outro lado.
A vista de pedra não pede atenção,
Passamos bem rente no meio das gentes que dizem que não,
Um tanto ou quanto multidão,
São cores e corpos que vão e regressam.
Padecem as mentes,descontentes, que trazem de volta as horas que foram.
Miguel Ângelo
8 comentários:
'Foda-se'. A minha unica reacção quando li o texto..
Brilhante.
O texto, como sempre: soberbo!
A fotografia, sendo eu ateu: "Credo, Jesus, Maria!" está de um esplendor tal que até transcende.
Há já algum tempo que não postavas, mas foi desta que ofuscaste o resto do blog. Parabéns!
Faz já um século que não te vejo, mas valha-nos o teu blog que me vai matando as saudades.
Descobri-o. Hoje não ficam aqui as palavras, fica só o sinal da presença. Mas deixo a garantia do regresso.
C. Diogo
Virei eu tarde?
Será?... e se eu...
Ah dor e ah alegria,das horas que foram e voltam em nós mesmos.
e que submundo.
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