Miguel Ângelo

Quem sou eu

quinta-feira, dezembro 08, 2005




Escondi-me pequeno,
Parti-me em fragmentos sagrados divididos pelos poços que os alheios fizeram furar,
Encolhi-me rogado pela chuva turbulenta,
Sim, furei-me de negro....
Deixaste-me gotas entaladas na porta,
Deixaste-as tontas de sopros velhos contraditórios.
Não suporto não poder querer que os olhos matem,
Não suporto que o desejo fuja e fique revolta clonada em passos misericordiosos.
São passadeiras de plástico em que desfilam radiações robotizadas,
São passadeiras demais p'ra um mundo exprimido,
São demais as saias rasgadas em padrões comungados.

Miguel Ângelo

5 comentários:

Anônimo disse...

A foto está expectacular!

Gosto do "sol" a perpassar a imagem!

Post-Scriptum: Isso faz lembrar aqueles efeitos das Sony quando não controlam o Sol!

Anônimo disse...

imaculado seja o abraço que dermos,
consagrado belo seja a roda que fizermos,
meu bem querer...
vamos ser virgens nisto até ao fim...
quebraremos o clima quando se fizer inverno do norte.
há casinos, para nos testar...mas nós temos bóias.
BEIJO*..bebé********************

Anônimo disse...

São céus rasgados
Cheios de pintinhas
Tudo se torna efervechente numa simples gotinha
Perdida/achada num Deus profundo
sem fundo razoavelmente simples.
Não desvaforecermos-emos todos os factorzinhos de ignorância que p'rái andam, simplesmente não os achamos.
Eles que encontrem outro sofazinho de veludo,
para se acomodarem e ver o mundo passar,
as carpetes vermelhas já estão demasiado preenchidas pra tanta velharia,
Assoem-se às tiras de platina que sobram...

d'Oliveira

Anônimo disse...

O menino Rebel podia dizer o endereço do seu blog..=P (ou não...)


d'Oliveira

Anônimo disse...

ah claro...:P
www.photoblog.be/rebelli0us_0
desculpem n ter postado este comment como um user do blog mas neste pc n dá mesmo.....